A União Caboverdeana Independente e Democrática (UCID) questionou hoje o atraso na implementação da lei que estabelece as normas que regulam a realização do investimento directo dos emigrantes em Cabo Verde, passados dois anos.
A deputada Dória Oriana Pires levantou a questão durante a sua intervenção inicial no Parlamento, cujo debate foi centralizado na diáspora cabo-verdiana com o ministro das Comunidades, Jorge Santos.
“A UCID quer ser esclarecida porquê que até ainda, passados dois anos, não se efectivou a regulamentação da lei que estabelece as normas que regulam a realização do investimento directo dos emigrantes em Cabo Verde”, assinalou.
Segunda a deputada da UCID, alguns aspectos também são importantes, nomeadamente o motivo dos cabo-verdianos na diáspora continuarem a reclamar sobre a alfândega, com dificuldades das quais passam.
Indicou ainda a preocupação sobre a integração das famílias de emigrantes e a falta de documentação, apontando a necessidade de se conhecer a sua situação de vulnerabilidade nos países de acolhimento.
Por outro lado, Dória Pires frisou, é preciso debruçar e pensar tudo o que é possível para o emigrante, sublinhando que a diáspora vai muito além do ponto de vista financeiro, sendo que são vários os aspectos que devem ser trabalhados para a satisfação da comunidade cabo-verdiana no estrangeiro.